Espaço administrado pelo Instituto Maria Schmitt é reformado para melhorar ainda mais o atendimento
Uma grande reforma deve repaginar o pronto-socorro do Hospital Regional de Araranguá. Desde a última quinta-feira, 18, homens e equipamentos trabalham na restauração do espaço, visando a dinâmica e a melhoria do atendimento à população dentro do maior hospital público da região do Vale.
A adequação do fluxo de atendimento dentro do pronto-socorro deve beneficiar tanto os pacientes que vem para consultas, quando os pacientes graves: os consultórios, que hoje são três, subirão para cinco unidades, e serão remanejados. Uma sala está sendo construída para atendimento exclusivo aos pacientes graves. No local, serão instaladas camas e equipamentos individuais, visando a agilidade na monitoração e atendimento de urgência a esses pacientes.
A primeira etapa da obra deve resolver um antigo problema no hospital: a reforma total dos telhados deve impedir a infiltração de água da chuva. O acesso às macas também serão facilitados em função da ampliação das portas internas do edifício. Paredes serão derrubadas, espaços serão readequados, limpeza e pinturas serão feitas, tudo visando a agilidade, o conforto e o bom atendimento dentro do HRA. Apesar da grande reforma, os espaços serão sinalizados e o atendimento não será prejudicado.
“Será uma grande revitalização, com obras que levarão de 60 a 90 dias para serem concluídas, planejadas para melhor acolher a comunidade. Pedimos um pouco de paciência da população, já que apesar de não haver prejuízos aos atendimentos, as obras sempre acarretam algum transtorno”, explica a coordenadora do pronto-socorro do HRA, Daiane Polli, que esta semana, iniciou uma série de treinamentos de pessoal para qualificar os profissionais a lidarem com a reforma durante esse período.
Para o diretor geral do HRA, Rafael Bonfada, apesar do período atípico, os resultados serão compensadores: ”O fluxo do PS ficará mais livre e organizado, facilitando o trabalho da equipe, pacientes que estão aguardando consulta não terão contato visual nem físico com pacientes que chegam para atendimento de emergência, muito menos as crianças. A pediatria fica no lado oposto ao atendimento adulto e de urgência e os ambientes serão climatizados”, comemora. Segundo o diretor, a obra será custeada com recursos do próprio HRA.