Recente aquisição de um aparelho de gás óxido nítrico fez toda a diferença para salvar a vida do recém-nascido
Na área médica a luta pela vida é uma batalha diária travada por aqueles que muito além de vestir um jaleco branco, escolheram doar seu tempo em defesa de outras vidas. E nesta jornada intensa que não permite erros e nem ensaios, a agilidade, a eficiência e o tempo são fatores determinantes.
Que o diga um bebê recém nascido, que foi salvo na última semana após ser atendido pela eficiente equipe da UTI Neonatal do Hospital Regional de Araranguá. A criança nasceu com uma infecção precoce gravíssima que não possibilitava a sua respiração. Logo após o parto foi submetido a um aparelho de respiração mecânica e em seguida ao monitor de óxido nítrico. Durante seus primeiros dias de vida ficou na dependência destes gases, que mantiveram o recém-nascido com um nível aceitável de oxigênio no sangue. Ontem, terça-feira, o menino que pesa 2910g foi liberado dos aparelhos e já respira bem melhor, sem a ajuda dos equipamentos.
“Sem esse gás ele não teria resistido nem há 12 horas de vida e agora já está liberado do aparelho. Mesmo ele ainda estando aqui na UTI já é uma vitória e estamos muito satisfeitos com o desempenho da equipe e a infraestrutura que o hospital proporciona”, comenta Dra. Claudia Portela, médica que atendeu o caso.
Segundo a profissional médica, poder contar com uma boa estrutura de trabalho e o espirito humano da entidade que administra o hospital faz toda a diferença. “A administração do IMAS tem zelado pelo bem-estar dos pacientes, oferecendo boas condições de trabalho e escolhendo com precisão onde investir, priorizando equipamentos modernos, frágeis e na maioria das vezes muito caros” acrescenta Dra. Claudia Portela.
O gás da vida
Recentemente o Instituto Maria Schmitt fez a aquisição de um aparelho que exala Óxido Nítrico, gás que permite a oxigenação de bebês com algumas patologias graves, como por exemplo cardiopatia, choque séptico grave, aspiração meconial. De acordo com o corpo clínico da instituição a administração do óxido nítrico requer exatidão e monitoramento contínuo das concentrações de NO e NO2 (dióxido de nitrogênio) que chegam ao paciente. Em alguns casos esse gás representa a única esperança de vida ao paciente. “O Imas investe em qualidade, priorizando a saúde, nosso compromisso é com a vida e por isso nunca economizaremos em equipamentos e procedimentos que possam garantir o bem estar dos pacientes. Resultados positivos como este nos estimulam a continuar implantando melhorias em prol dos que aqui chegam” explica Dr. Robson Schmitt, presidente do IMAS.